Sinergia de ativos antioxidantes e despigmentantes deve ser usada para combater as manchas tanto em procedimentos profissionais quanto na manutenção diária
É parte da nossa cultura associar o bronzeado a uma característica de saúde e bem-estar. Mas o sol é um dos principais inimigos da pele e pode causar desde o envelhecimento precoce ao surgimento de câncer. Além disso, a exposição aos raios solares pode agravar a hipercromia, ou seja, manchas de pele em pessoas com predisposição.
Em
algumas regiões do país, a chegada do outono marca não apenas a queda nas
temperaturas, mas também o aumento no número de pessoas que procuram as
clínicas de estética e os dermatologistas em busca de uma solução contra as
temidas manchinhas, já que a tendência é que elas tenham piorado no verão.
Isabel Luiza Piatti, diretora intercontinental de treinamento e P&D da Buona Vita Cosméticos, lembra que é importante que os profissionais da área de saúde estética saibam primeiramente identificar quem está mais propenso às manchas. “O fototipo de cada pessoa é definido geneticamente e determina se os melanócitos são mais ativos ou não e se podem produzir uma quantidade predominante de melanina. Quanto mais alto o fototipo, ou seja, quanto mais morena a pele, mais chances a pessoa tem de desenvolver a hipercromia”, diz.
Isabel Luiza Piatti, diretora intercontinental de treinamento e P&D da Buona Vita Cosméticos |
A
escolha dos produtos deve sempre levar em conta a segurança da formulação,
sendo livre de substâncias nocivas, como o propilenoglicol, que é
sensibilizante, e os parabenos que, além de alergênicos, são totalmente
contraindicados em tratamentos de clareamento de pele e também nos de celulite,
justamente por terem ação semelhante à do hormônio feminino estrogênio, que em
alguns casos está diretamente ligado ao aparecimento dessas alterações
estéticas.
A boa
notícia é que já é possível encontrar no mercado marcas que oferecem
formulações seguras e eficazes para o tratamento de manchas, por combinarem
ativos na concentração ideal à segurança de bases cosméticas. “Por isso é
importante que todos os produtos do protocolo de clareamento sejam livres de
parabenos, desde os que promovem a higienização da pele, loção de equilíbrio do
pH, passando pelos esfoliantes mecânicos, ácidos, clareadores, despigmentantes,
até o protetor solar”, reforça Isabel.
“Os
profissionais de saúde estética devem exigir bases seguras e rótulos
informativos, não só com a composição e alerta sobre substâncias prejudiciais,
mas também dados precisos sobre a concentração de cada um dos ativos, para dar
segurança no uso e, principalmente, para direcionar o tratamento de maneira
adequada. Afinal, não é a quantidade de produto utilizado que mostrará sua
eficácia e sim a concentração dos ativos e sua capacidade de permeação. E o que
dá ao consumidor essa garantia? Justamente a descrição da dosagem de cada ativo
no rótulo, pois se a informação está ali é porque foi aprovada pela Anvisa, um
órgão confiável e respeitado. Vale muito mais do que a fala de quem quer apenas
vender um produto e divulga informações sem fonte confiável em materiais de
publicidade. Papel aceita qualquer informação, rotulagem de cosmético não!”,
orienta e alerta Isabel.
E
falando sobre rotulagem de cosméticos e sua forma ideal, aproveite para participar da campanha #poenorotulodoscosmeticos, afinal todos nós temos o direito de saber o que
realmente estamos comprando. Saiba mais em: Põe no Rótulo dos Cosméticos.
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